sábado, 15 de agosto de 2009

O PEQUENO ARTHUR

Inicio de outono, onde as folhas secas começão a cair das árvores que se põem a dormir num belo ritmo de som do vento fresco e suave que chaqualham sem parar seus galhos cansados . O horizonte ensolarado em um dia cheio de alegrias na vida do pequeno Artur; que ali brincava debaixo daquela árvore velha e acolhedora.

Era naquele local que o pequenino se deitava para viajar em mundo vasto de perigos e novas aprendizagens numa aventura emocionante.

Ah como ele gostava dali, era maravilhoso! Onde todos os habitantes de sua imaginação eram livres e felizes e todos se da vão muito bem. Naquela tarde ensolarada, mal imaginava o ingénuo e cuidadoso Artur, que aquele poderia ser seus últimos momentos de alegria com aquele que o fazia viajar.

E foi o que aconteceu, ao anoitecer dentro de casa o pequenino põe se a dormir imaginando o dia seguinte o reencontro com sua majestosa árvore. Mas é do lado de fora que a coisa começa a ficar feia! Em poucos minutos forma-se uma grande tempestade que parece enfurecida! Os céus firam um enorme abismo de escuridão, sendo clareada pelo furiosos e estrondosos trovões. E foi o momento em que raios começaram a cair do céu atingindo a indefesa e inocente árvore do Pequeno Artur. Em um feixe de luz tudo se acalmou.

Ao amanhecer levantando-se da cama foi até o quintal e observou que não estava mais ali quem ele mais admirava em seus sonhos profundos. Então o Pequeno Artur ajoelha-se sem compreender o acontecido e começa a chorar.

Durante muito tempo o menino sonhador e alegre não tinha mais tanto ânimo, vivendo pelos cantos solitário.

O outono já havia se passado o ano novo começado, mas não tinha motivo para comemorações já que Artur estava solitário.

Mas foi no inicio de primavera quando as flores desabrocham, os pássaros cantam, o verde aparece, a alegria volta a reinar no coração do pequenino Artur. Ao ir no local onde sua preciosa arvore havia morrido ele encontra um pequeno broto que crescia com beleza e sabedoria.

Lágrimas de felicidade rolam no rosto dele, crescendo assim um broto de sonhos e felicidades ressuscitando o Pequeno Artur.

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